segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

EXPANSÃO MARÍTIMA - EXERCÍCIOS E TEXTO DE APOIO

EXPANSÃO MARÍTIMA

1. Como falar em "Descobrimentos" se, já no século X, os vikings, provenientes da Escandinávia atual, alcançaram o extremo norte do continente americano? Em 984, o viking Eric, o Vermelho, atinge o sul da Groenlândia. No ano 1000, Leif Erikson chega à terra de Baffin e à Península do Labrador, no Canadá atual. Mas não se fixaram ou colonizaram essas terras.
                                                               (Carlos Guilherme Mota)

A historiografia tradicional denomina de Descobrimentos o período:
a) de expansão da civilização islâmica  responsável pelo desenvolvimento das técnicas e aparelhos de navegação.
b) da descoberta de novos continentes e expansão das regiões produtoras e consumidoras, responsável pelo surgimento de um mercado mundial no início da Idade Moderna.
c) de ascensão econômica da burguesia marítima- industrial e implantação nas novas terras descobertas do modo de produção capitalista.
d) da generalização do comércio pela Europa Oriental a partir do século XI, responsável pela reabertura do mar Mediterrâneo ao comércio europeu.
e) da exportação de capitais excedentes provenientes da América para as áreas coloniais e semicoloniais da Ásia e da África visando assegurar o controle das regiões produtoras de matérias-primas.

2. A respeito da expansão marítima européia, podemos afirmar, corretamente que:
a) as inovações tecnológicas como a bússola, o astrolábio e novos modelos de navios são fundamentais e suficientes para explicar aquela expansão.
b) a privilegiada localização geográfica de Portugal explica, suficientemente, o pioneirismo luso na expansão marítima dos séculos XV e XVI.
c) as figuras imaginárias convivendo com instrumentos científicos mostram como a razão e a fantasia estavam presentes naquela aventura.
d) as navegações e as descobertas das expedições reforçaram as novas idéias de que a Terra era redonda bem como do geocentrismo.
e) a chegada de Vasco da Gama a Calicute fortaleceu o comércio indiano de especiarias através do Atlântico e quebrou a hegemonia das cidades italianas.

3. Relacione os versos, abaixo apresentados, à expansão marítima de Portugal:

"O sonho é ver as formas invisíveis
de distância imprecisa, e, com sensíveis
movimentos de esperança e de vontade,
buscar na linha fria do horizonte
a árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte
os beijos merecidos da verdade."
                (Fernando Pessoa)

Tomando por base o conteúdo, expresso através da poesia apresentada, o descobrimento do Brasil representou:
a) o resultado do planejamento adequado da Escola de Sagres, que condenava o espírito aventureiro.
b) a demonstração da fantasia dos lusitanos, complementada pelas experiências técnicas, desenvolvidas na arte náutica.
c) a dependência da expansão marítima lusitana à influência do romantismo na nobreza de Portugal.
d) a prova da influência do predomínio da burguesia na nobreza lusitana, expressa na aceitação do desafio de enfrentar rotas desconhecidas.
e) a execução do plano de cooperação internacional, pois as técnicas marítimas lusitanas eram fornecidas pelos italianos.

4. Vasco da Gama singrou águas de dois oceanos, aportou em três continentes e desembarcou em terras sofisticadas, eventualmente até mais desenvolvidas, em vários aspectos, que a sua pátria lusitana. Ao fazê-lo, não apenas abriu as portas para os chamados descobrimentos portugueses, mas deu início ao período que alguns historiadores chamam de "era da dominação européia na História". A partir dessas informações, julgue os itens que se seguem.

(1) Além de obter acesso aos condimentos indispensáveis à conservação dos alimentos, como o cravo, a canela e a pimenta, a expansão marítimo-comercial portuguesa promoveu a escravização do trabalho  humano e o alargamento das fronteiras mercantis européias.
(2) A exploração colonial dos Tempos Modernos favoreceu, ainda que de forma desigual, o crescimento social e econômico europeu e possibilitou  a acumulação de riqueza necessária para o processo industrial dos séculos XVIII e XIX.
(3) O que se convencionou denominar neocolonialismo conservou as mesmas estruturas do antigo colonialismo, embora sob a égide de uma nova orientação política e financeira: o absolutismo reinou e o mercantilismo exclusivista.
(4) As teses liberais do século XIX, à revelia das críticas ortodoxas, estimularam as intervenções do Estado nos negócios comerciais e financeiros, o que fortaleceu os laços de dependência das colônias americanas às metrópoles européias.

ESTÁ(ÃO) CORRETA(S):

a)     Somente 1
b)     Somente 2
c)     Somente 1 e 2
d)     Somente 3 e 4
e)     Todas

5. "A 16 de setembro, vimos flutuar pequenos maços de ervas marinhas que pareciam ainda frescas..., o que fez todos acreditarem que a terra se aproximava."
                (COLOMBO, Cristóvão. In: ISAAC, J. & ALBA, "A História Universal - Idade Média". São Paulo, Mestre Jou, 1967, p.193)

Este breve fragmento, extraído do diário de bordo escrito em 1492 por Cristóvão Colombo, tem um significado especial no processo de expansão das fronteiras européias. Podemos afirmar que a chegada à América faz parte do processo da(o):
a) expansão da economia mercantil e do fortalecimento da classe burguesa.
b) ampliação do movimento da Reconquista e da consolidação dos Reinos Cristãos Ibéricos.
c) decisão tomada no Tratado de Tordesilhas  e do fortalecimento econômico da Espanha.
d) utilização de novas rotas em direção ao Oriente e da tomada de Constantinopla pelos turcos.
e) descobrimento das novas técnicas de navegação e da assinatura da Bula Inter Coetera.

6. O ano de 1998 marca os quinhentos anos do Descobrimento do Brasil, pois, "Em 1498, D. Manuel ordenava que Duarte Pacheco Pereira navegasse pelo Mar Oceano, a partir das ilhas de Cabo Verde até o limite de 370 léguas [estipuladas pelo Tratado de Tordesilhas]. É esta a primeira viagem, efetivamente conhecida pelos portugueses, às costas do litoral norte do Brasil"
                (FRANZEN, Beatriz. A presença portuguesa no Brasil antes de 1500. In: ESTUDOS LEOPOLDENSES. São Leopoldo: Unisinos, 1997. p. 95.).

Esse fato fez parte
a) da expansão marítimo-comercial européia, que deslocou o eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico.
b) da expansão capitalista portuguesa, em sua fase mercantil-colonial plenamente consolidada no Brasil.
c) do avanço marítimo português, tendo Duarte Pacheco Pereira papel relevante na espionagem e pirataria no Atlântico.
d) do processo de instalação de feitorias no Brasil, pois Duarte Pacheco Pereira instalou a primeira feitoria, ou seja, São Luiz do Maranhão.
e) das expedições exploradas do litoral brasileiro, cujo papel de reconhecimento econômico e geográfico coube a Duarte Pacheco Pereira.

7. O processo de expansão marítima da Península Ibérica iniciou-se ainda nos fins da Idade Média. A Espanha, ainda dividida e tendo parte de seu território ocupado pelos mouros "andou atrás" de Portugal. Podemos afirmar que foram fatores decisivos do pioneirismo português em termos expansionistas EXCETO:
a) o processo de centralização política e administrativa precoce do país, a partir da Revolução de Aviz
b) a presença de uma nobreza fortalecida que, a partir dos impostos feudais, propiciou o capital necessário à empreitada expansionista
c) a formação de quadros preparados para as grandes aventuras marítimas na Escola de Sagres
d) o contato e o aproveitamento da cultura moura por parte dos portugueses
e) o incentivo governamental à expansão

8. Considere as seguintes afirmações.

I. Com a descoberta do caminho para as Índias, contornando a África, Portugal passou a dominar o comércio de especiarias, beneficiando a burguesia.
II. Enquanto os portugueses exploravam a costa africana e descobriam o caminho para as Índias, os espanhóis, na audaciosa viagem de Colombo, tinham por objetivo atingir a China através do Atlântico.
III. O plano de Cristóvão Colombo para atingir as Índias consistia em chegar a oeste viajando no sentido leste.
IV. Entre 1497 e 1498, Vasco da Gama completou a epopéia marítima portuguesa, aportando em Calicute, nas Índias.

Dessas afirmações,
a) somente uma está correta.
b) somente duas estão corretas.
c) somente três estão corretas.
d) todas estão corretas.
e) nenhuma está correta.



TEXTO COMPLEMENTAR

O REAL E O IMAGINÁRIO

Os séculos XV e XVI são conhecidos como os séculos dos grandes descobrimentos, para os europeus. Descobrimento do litoral africano, do novo caminho marítimo para as Índias, da América e também do Brasil. Foi uma época de realizações epopéicas, como a viagem de circunavegação. Aventuras marítimas que o poeta lusitano Camões considerou como feitos maiores do que os dos mitos e heróis gregos e romanos.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

De verdade, pode-se dizer que esse período, para europeus, foi o momento do descobrimento do planeta Terra. Até então, as terras e mares conhecidos dos europeus não iam muito além do próprio continente, se for considerado o tamanho total do planeta. Com as navegações, a concepção do mundo mudou. Os horizontes do conhecimento alargaram-se.

“Em suas viagens, os europeus encontraram altíssimas montanhas asiáticas com os picos brancos de neve e, na própria Ásia, terras tão baixas que sempre se alagavam. Encontraram escaldantes desertos africanos, onde os homens, quase mortos de sede, sofriam miragens e somente os camelos conheciam o segredo da sobrevivência. Na mesma África, contemplaram o rio Nilo, maior rio do mundo, as cataratas, lagos e lagoas e ainda savanas habitadas por zebras, girafas, leões. Encontraram na América florestas tropicais que, de tão deslumbrantes, incendiaram a imaginação dos homens e os fizeram se de Deus e ter visões do Paraíso.” (AMADO, Janaína e GARCIA, Ledonias Franco. Navegar é Preciso: Grandes Descobrimentos Marítimos Europeus. SP, Atual, 1989)
As navegações estimularam a investigação. Novos conceitos formavam-se. O homem tornava-se mais ousado nas ciências e nas artes. Havia mais autoconfiança. Evoluíram a física, a matemática, astronomia e os conhecimentos zoológicos e botânicos, pois conheceram animais e plantas, nas “novas terras”, totalmente desconhecidos para eles. Buscava-se compreender melhor os mecanismos do universo, e até mesmo o funcionamento do corpo humano, através da dissecação de cadáveres.
Entretanto, ao contrário do que se possa imaginar, esse avanço científico não desmoronou as fantasias da época. Em certo sentido, as estimulou. A barreira que separava o real do imaginário era muito tênue. Pode-se dizer, por exemplo, que a América já era imaginada antes mesmo de ser encontrada. Outros lugares eram dados como certos de existirem. Colombo, ao chegar à América, em um dado momento, pensou ter chegado ao Paraíso terrestre, que os europeus pensavam existir. Percebe-se que ciência e crenças populares, conhecimentos técnicos e fantasias conviviam na mesma aventura. A maior segurança dos navios estimulava o desejo de encontrar países imaginários, como Offir, de onde pensavam ser a origem de todas as riquezas dos tesouros do Rei Salomão. Outro lugar fantástico era o reino do Preste João, rei cristão que governava um país onde se localizava uma fonte da juventude e que havia rios repletos de ouro, prata e pedras preciosas.
A sedução por esses lugares (que levou o homem provavelmente à maior de todas as aventuras) também era recheada de medos e incertezas. A navegação pelo mar aberto significava conviver com duras realidades, como tempestades, doenças, fome e sede. O risco de naufrágio era enorme, não sendo poucas as embarcações vitimadas. Ao lado desses perigos reais acreditava-se haver outros perigos. Monstros marinhos, imãs que atraíam navios para o fundo do oceano, abismos enormes onde os navios despencariam caso chegassem ao fim da terra eram outros componentes desse universo. O fascínio convivia com o medo.
Percebe-se que o pensar da época certamente difere do de hoje. Não que o ser humano hoje seja incapaz de ter fantasias ou imaginar seres extraordinários. Mas no sentido de que as explicações para a quase totalidade desses fenômenos, reais ou imaginários, àquela época, eram tidos como expressão da vontade divina. É preciso entender que a época dos descobrimentos tem seus signos próprios, ou seja, os referenciais de uma época de profunda transformação, onde o imaginário medieval se funde à uma realidade completamente nova, nos vários aspectos da vida européia.

Mar Português
“O mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram sem casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Fernando Pessoa,

O   IMAGINÁRIO   CRISTÃO   NO   NOVO MUNDO

Os encontros entre os europeus e as sociedades indígenas que ocupavam o território hoje chamado Brasil têm como principais fontes de informações os relatos escritos pelos europeus, pois os indígenas não conheciam a escrita. Muitas vezes, e quase sempre, o olhar sobre o Novo Mundo era acompanhado de
referências próprias do mundo europeu, com base em suas próprias lendas e histórias bem conhecidas.
Era como se esse encontro fosse corroborar, ou tornar verdadeiras, visões idealizadas por eles, como  o caso da crença na existência de um Paraíso Terrestre ou mesmo do Eldorado. Desse modo, aquilo que é real, o povo indígena, a praia, a mata, os animais, etc., acabam também gerando novas visões idealizadas, ou reforçando as antigas. Como se a nova terra, lugar de paz e delícias, de cenários magníficos e inocência, pudesse ser ou, pelo menos, abrigar o lugar onde viveram Adão e Eva.
Tal visão vinha sendo alimentada desde que Colombo chegou às terras americanas. Entretanto, parece que entre os portugueses, a reprodução desse imaginário expressava-se com “os pés no chão”. Ou seja, o sonho era alimentado junto à possibilidade de ter deparado com uma terra de grande potencial econômico e, quem sabe, de encontrar riquezas materiais, como metais preciosos. Isso pode-se confirmar na própria Carta de Caminha, a “Certidão de Idade do Brasil”, que, mesmo enaltecendo a beleza natural do lugar, não deixa de vislumbrar as possibilidades de riquezas.
Nella até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma cousa de metal, nem de   ferro lho vimos; pero a terra em si é de muitos bons ares assi frios e temperados como os d’antre Doiro e Minho (...) as águas são muito infindas e em tal maneira é greciosa que querendo a aproveitar dar-se-á n’ella tudo por bem das águas que tem; pero o melhor fruito que n’ella se pode fazer me parece que será salvar essa gente; e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ella deve lançar;(...)” (in ABREU, J. Capistrano de. Capítulos de História Colonial. São Paulo, Editora da USP, 1988)
De certa forma, esse pequeno trecho é revelador dos objetivos da expansão marítima portuguesa. O conselho de Caminha ao rei D. Manuel mostra o comprometimento do empreendi-
mento comercial com a expansão do cristianismo. O discurso religioso foi uma das bases da dominação colonial. Além disso, os reinos ibéricos eram comprometidos com o papado, sem falar que a religião servia de sustentação para a hierarquia social e para o poder político na Europa. A outra preocupação expressa era com a existência de ouro e prata. Afinal, naquela época, acreditava-se que o país mais rico seria aquele que possuísse a maior quantidade de metais preciosos. Mas, além dos metais, as navegações lusitanas buscavam outras riquezas materiais: especiarias e artigos de luxo do Oriente. Daí, nos primeiros anos após o contato com a “nova terra” não foi desenvolvido um projeto planejado e estruturado de exploração, como seria a colonização, mais tarde, ainda no século XVI.
As informações dessa época, sobre a terra, os índios, a natureza e tudo o mais, existem através de relatos de homens como Pero de Magalhães Gandavo, funcionário da Coroa, Gabriel Soares de Souza, senhor de engenho e de índios escravizados, ou de Ambrósio Soares Brandão, judeu convertido que possuía um engenho na Paraíba. Outros importantes relatos são feitos por jesuítas e outros religiosos, dos quais, os mais importantes são de Manoel da Nóbrega e José de Anchieta. Mas não só de portugueses obtêm-se informações. Importantes descrições são feitas por franceses, como Jean de Léry, que com muita frequência andavam por essas bandas, comercializando com indígenas.

CIVILIZAÇÃO E BARBÁRIE
Janice Theodoro
Na Idade Média, grande parte da população espalhada pelos feudos não sabia ler nem escrever. As pinturas, os desenhos e as imagens eram muito importantes, ordenavam o mundo para aqueles que não conheciam o latim e comunicavam-se em idioma vulgar.
As imagens, assim como as culturas, eram hierarquizadas, valorizando sempre a cultura européia em oposição a outras tidas como exóticas. A maior ou menor capacidade de um povo em incorporar a doutrina cristã poderia indicar o grau de barbárie: civilizados eram os  europeus. Bárbaros eram todos aqueles que tinham costumes criticados pelos cristãos. (...)
Nos séculos XIII e XIV o espaço envolvia uma dimensão mítica e não matemática. Se eu comprava uma porcelana com um desenho muito estranho para mim, supunha que aquele objeto vinha de muito longe. Se eu descrevesse um reino cujo soberano andasse nu, ostentasse jóias e dispusesse de centenas de mulheres, também suporia distância e dificuldade de acesso a esse lugar. Portanto, a distância não resultava de uma medida matemática, mas da diferença dos costumes, costumes chamados de exóticos. Logo, figuras -e não números - indicavam a localização de países e oceanos.
Para o homem contemporâneo, acostumado a manipular a matemática, é fácil imaginar a distância entre os continentes ou cidades. Se falamos de Nova York, de Paris ou Maringá, no Estado do Paraná, imediatamente imaginamos o mapa-múndi, e olhando para ele podemos ter idéia das distâncias.
Na Idade Média era muito difícil calcular o lugar de uma cidade em relação a outra ou a distância exata entre dois pontos. Nos desenhos de antes do descobrimento da América, observamos uma dificuldade em se adequar as distâncias às proporções. Não se conhecia as regras da perspectiva. Marco Polo, por exemplo, avançou muito na cartografia quando observou que o mar-oceano era um só e banhava todos os continentes.
Assim como a matemática, a cartografia era trabalho de especialistas. O renascimento do comércio, o crescimento das cidades e, em especial os descobrimentos marítimos, alteraram profundamente  a  concepção  da  natureza  e  do homem. Buscava-se compreender o universo através da experiência.













Zygmunt Bauman - Fronteiras do Pensamento

Um pensador, que consegue dar uma explicação para os tempo atuais... Zigmund Bauman.

Zygmunt Bauman, filósofo polonês, reflete sobre a individualização da sociedade contemporânea em entrevista exclusiva concedida a Fernando Schüler e Mário Mazzilli na Inglaterra. Democracia, laços sociais, comunidade, rede, pós-modernidade, dentre outros tópicos analisados por uma das grandes mentes da contemporaneidade. Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2011.


Fronteiras do Pensamento | Produção Telos Cultural | Produção Audiovisual Mango Films | Montagem Tokyo Filmes | Edição Pedro Zimmermann | Finalização Marcelo Allgayer | Tradução Wilney Ferreira Giozza




REATIVAÇÃO DO BLOG... Depois de um ano....



Sobre a ideia do blog...

Amo a História. Se não a amasse, não seria historiador. Amo a História – e é por isso que estou feliz por falar hoje, daquilo que amo.
Lucien Febvre, em “Combates pela História”.

Dedico esse blog a todos aqueles que se interessam pelo espetáculo das atividades humanas. Aos amigos de profissão, aos alunos e a todos que gostam do devir histórico.
Fiz esse blog com a intenção de compartilhar com vocês as maravilhas dos estudos de História e, tentarei atualizá-lo sempre.
O mesmo tem o nome de "Apologia da História", pois assim coloquei em homenagem a um livro de um dos maiores historiadores/humanistas que foi a figura de Marc Bloch. Vale salientar que ele escreveu essa obra para, de certa forma, explicar ao seu filho uma pergunta que o mesmo lhe fez: "Pai, para que serve a História?". Bloch escreveu o livro que é uma verdadeira declaração de amor a essa arte de inventar o passado: a História.
Állyson Campina